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O Ouro do Quebeque, uma das aventuras mais engraçadas dos Túnicas Azuis, leva Chesterfield e Blutch ao Canadá

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Escrito por PH

Untitlfgffged-1Foi no dia 11 de janeiro que chegou aos jornaleiros portugueses O Ouro do Quebeque, aventura dos Túnicas Azuis publicada originalmente em 1986 na revista Spirou belga, como o volume 26 da série

Fazendo parte de uma recente Coleção ASA/Público, que publicou quinze dos sessenta tomos editados em francês, essa HQ ganhou em Portugal o número seis dessa extraordinária dessa seleção de uma das mais importantes franquias da BD franco-belga.

De autoria de Raoul Cauvin (roteiro) e Louis Salvérius (arte), passou a ser assinada. a partir de 1972, por Lambil e Cauvin.

Muito queridos pelos leitores europeus, Os Túnicas Azuis são geralmente associados a Lucky Luke, em virtude de seu estilo semelhante e época em que se desenrola a história do cowboy que atira mais rápido do que sua sombra. Tudo se passa na segunda metade do século XIX, quando Yankees (Nortistas) estavam sempre em conflito com os Confederados (Sulistas), durante a Guerra Civil Americana.

Os protagonistas do quadrinho são o Sargento Cornelius Chesterfield e o Cabo Blutch, dois militares de personalidades declaradamente opostas. Enquanto Chesterfield é patriota e cumpridor de seu dever, Blutch não se sente engajado à causa do conflito e só pensa em desertar do exército.

Demorou um pouco, mas conseguimos conferir O Ouro do Quebeque. Sua trama começa quando um espião canadense, ao serviço dos Yankees, traz a notícia de que um velho pesquisador de ouro do Alabama, morando no Canadá, pretende deixar toda a sua fortuna para os Confederados, o que poderia fazer com que esse lado se servisse do dinheiro para vencer a guerra. Como os Sulistas já partiram para o Quebeque para receber seu oportuno prêmio, Chesterfield e Blutch são escolhidos para localizar o inimigo e impedir que sejam bem-sucedidos em sua missão. Já em terras canadenses, são ajudados por um atrapalhado negociante de peles. O problema é que o suposto guia, uma espécie de Daniel Boone abilolado, consegue arrasar a operação.

Uma das histórias mais engraçadas dos Túnicas Azuis que já li, esse argumento tem momentos hilários, quando Chesterfield e Blutch são infestados por piolhos passados por seu batedor improvisado e perdem as roupas para índios. E o pior ainda estará por vir, assim que localizarem os enviados Confederados, passando por uma situação bastante semelhante.

Leitura aprovada e muito divertida!

Por PH.

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Sobre o Autor

PH

É ex-locutor do TOP TV da Record e radialista. Também produz a série Caçador de Coleções e coleciona HQs europeias, nacionais e quadrinhos underground

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