Et voilà, aqui está a segunda parte do artigo sobre A Adoção (L’Adoption), série do escritor Zidrou (Verões Felizes, As Novas Investigações de Ric Hochet) e do desenhista Arno Monin (L’Envolée sauvage, L’Enfant maudit) que ganha continuação pelas Edições Bamboo, dentro da Coleção Grand Angle.
Dessa vez, falo sobre La Garùa o tomo dois das aventuras de Qinaya, uma menina peruana da etnia Aymara que sobrevive a um terremoto de grandes proporções em seu país e é adotada por Alain e sua mulher, um casal de franceses. Qinaya é então levada para a Europa, onde desenvolve uma relação especial com Gabriel, o avô de Alain, um velho e rabugento açougueiro aposentado.
Mas essa história aparentemente feliz dá uma triste guinada, quando os pais adotivos de Qinaya são presos por sequestro e a garota precisa retornar ao Peru. Depois de um ano e meio de buscas, seu avô francês Gabriel viaja até a capital Lima para reencontrá-la, onde passará por enormes dificuldades. E quem diria que o velho ranzinza, inicialmente avesso a ideia de se afeiçoar pela neta, se lançasse nessa epopeia sul-americana para descobrir seu paradeiro. O problema é que nesse tempo decorrido, a pequena mudou, cresceu e praticamente esqueceu o tempo que passou na França e seu avô do Velho Continente!
Estou simplesmente louco para curtir essa história de Arno Monin e Zidrou, numa HQ que é resultado de uma de suas melhores parcerias. A arte de Monin, num estilo que lembra aquarela, é simplesmente deslumbrante, enquanto o argumento de Zidrou, um dos mais respeitados roteiristas europeus da atualidade, comove e sensibiliza!
Torcendo para que saia no Brasil, juntamente com seu volume 1. Na França e Bélgica, o quadrinho está em pré-venda.
Por PH, a partir de texto fornecido pelo editor.