BD é algo que, na minha opinião, tem que bater o olho para gostar. Foi o caso de Les Archéologues de L’Interdit: La Malédiction de Smenkharé (Os Arqueólogos do Proibido: A Maldição de Smenkharé), lançamento da Casterman, de autoria de Anthony Aufrey.
Trata-se de um trabalho que remete à Linha Clara, indicada ao público adulto, e que leva o leitor aos fascinantes enigmas do Antigo Egito.
Essa aventura com ingredientes fortíssimos de Indiana Jones, do ponto de vista feminino, se lança sobre a lendária e misteriosa tumba do Faraó Smenkharé, que governou por um período extremamente curto e sombrio, durante a XVIII Dinastia Egípcia, entre c.1338 a.C. a c.1336 a.C.
Segundo o editor, com a descoberta do repouso mortuário milenar de Smenkharé, terroristas estão dispostos a fazer de tudo para se apoderarem das riquezas e poderes mágicos nefastos desse faraó maldito. Alexandra, a heroína da trama, está encarregada de proteger a tumba e será implacável para que nada seja roubado.
Não li ainda essa maravilha, mas seu visual me cativou bastante, por possuir uma pegada que mistura Hergé, mangá (sobretudo nos traços do rosto de Alexandra) e Mike Mignola (Hellboy).
Além da arte estilosa de Anthony Aufrey, esteja pronto para curtir perseguições eletrizantes, explosões e socos homéricos.
A Maldição de Smenkharé retoma o gênero aventura, como não se vê há muito tempo na banda desenhada!
Por PH.