E vem aí a graphic novel do autor sueco Kim W. Andersson, misturando elementos de romance numa história de terror. Envolvido nesse projeto muito bacana da Avec Editora, no qual participei da revisão do texto final em português, sua materialização nas livrarias é como ver mais um filho nascendo.
Enquanto a empresa do amigo Artur Vecchi trabalha no segundo tomo de January Jones, O Crânio de Mkwawa, BD que leva a minha tradução e consultoria, aproveito para postar a sinopse de Alena que a Avec Editora está divulgando, incluindo algumas palavras do próprio Kim W. Andersson. Assim que estiver eu com a HQ em mãos, e isso não deverá demorar, faço uma matéria mais detalhada.
A vida de Alena é um inferno. Desde que começou a estudar em um colégio cheio de colegas esnobes, ela sofre bulling de Filippa e outras meninas. Além de ter que aturar abusos de todos os tipos da conselheira, do diretor e de qualquer outra pessoa nessa escola repulsiva. Sua melhor amiga, Josefin, acredita que já é hora de fazer alguma coisa, de dar um basta nessa situação.
Ela resolverá o caso por conta própria, a menos que Alena reaja e dê o troco. Só existe um problema: Josefin está morta há um ano.
Essa é a sinopse da premiada graphic novel sueca Alena, publicada nos Estados Unidos pela Dark Horse, que a AVEC Editora traz ao Brasil. Sendo a primeira experiência com narrativa longa do escritor sueco Kim W. Andersson, que estrou em 2009 com a minissérie Love Hurts.
Desde então, HQs de terror romântico têm sido a marca registrada do autor.
“Com frequência recebo essa pergunta: ‘por que amor e terror, porque romance e horror’? Eu acho que a maioria das pessoas vêm eles como opostos. Mas para mim eles estão conectados e tornam um ao outro mais fortes. Não pode haver um bom amor verdadeiro sem tragédia, ou seria apenas algo fofinho. E quem quer ler sobre algo fofinho?”, explica Kim.
Para o autor, a protagonista da história externa as batalhas internas que todas as pessoas vivem.
“Há muito de mim em todos os personagens. A narrativa é sobre minhas próprias questões e sentimentos crescentes. Eu sou Alena, sou Filippa (espero que isso não soe mal). Tudo pelo que elas passam eu já passei, mas de maneira diferente. Quero deixar claro que nunca matei ninguém!” brinca o escritor.
Alena é Nossa Heroína e Nossa Vilã.
Kim W. Andersson destaca a universalidade temática de sua obra; ele acredita que histórias de terror falam sobre amadurecimento e tornar-se a pessoa que você deseja ser. Muito entusiasmado com a versão brasileira de Alena, o autor deixa um recado para uma de suas bandas favoritas:
“Nunca estive no Brasil, espero visitar logo. Sou um grande fã da banda de heavy metal ‘Sepultura’ e eu espero que eles possam ler a minha HQ”.
Em 2015, esse sucesso do quadrinho sueco foi adaptado para o cinema pelo diretor Daniel di Grado.
A graphic novel Alena chega ao Brasil com qualidade de luxo já empregado em outros títulos em quadrinhos da AVEC Editora, apresentando formato 19 x 28 cm, 120 páginas coloridas, papel couché fosco de 115g, capa cartão 300g supremo prolan com brilho e preço de R$ 59,90.
A diagramação do quadrinho ficou por conta do competente Vitor Coelho.
Texto fornecido pelo editor.
