A primeira vez em que tive notícia desta coleção de HQs que resgatam o trabalho do desenhista americano Carl Barks foi quando fiquei sabendo de sua publicação pela americana Fantagraphic Books, através de uma série em que cada edição custa entre 28 e 50 dólares. Talvez, pelo preço elevado para os padrões brasileiros, eu não tenha sequer imaginado que, um dia, ela chegaria ao Brasil.
E eis que as bancas nacionais e os leitores do país estão sendo prestigiados com o luxuoso Perdidos no Andes, o primeiro de vários livros que trarão a arte deste artista nascido em 1942 e falecido em 1966.
Ídolo de muitos quadrinistas, Barks é venerado pelo italiano Corrado Mastantuono, criador de uma paródia da Disney a Tintin.
Carl foi um dos mais importantes roteiristas e desenhistas de aventuras do Pato Donald, Tio Patinhas e de outros icônicos moradores da cidade de Patópolis.
Perdidos nos Andes, como os outros volumes que se seguirão a ele, é como um filme remasterizado que volta a ser exibido nos cinemas. Ganhou cores e balões novos, além de texto sobre o Carl Barks e galeria com seus personagens.
Este tomo inicial custa R$ 59,90, tem capa dura e 468 páginas. Traz as histórias: Perdidos nos Andes, Como Curar Pesadelos, Donald na África, Molecagens Imediatas de Primeiro Grau, Show Além dos Limites, O Eco Ilógico, Um Caso Cavalar e várias outras.
Não perca! Trata-se de lançamento histórico. Não pode faltar na estante de quem é apreciador da Nona Arte ou trabalha com quadrinhos! Carl Barks é referência! Spielberg, George Lucas e muitos profissionais do segmento franco-belga beberão dessa fonte!
Por PH.
