E hoje, tem um interessante pastiche de Tintin no Tujaviu. Não muito comuns no Brasil e pouco tolerados por Moulinsart, que detém os direitos da franquia, estes álbuns não tem autoria de Hergé e circulam clandestinamente na Europa.
Os quadrinhos são produzidos em pequenas e caras tiragens que são destinadas aos fãs mais ardorosos do destemido repórter de topete. Este seleto grupo de adoradores de Tintin vive inconformado pela escassez de novos álbuns de seu personagem favorito e não se incomoda em adquirir obras que possam não ter o mesmo padrão de qualidade do autor original.
Algumas dessas edições ficaram famosas, como Tintin e a Alfa-Arte, cuja versão finalizada do canadense Yves Rodier é um ótimo exemplo de trabalho de qualidade.
De autoria de Bryan Hitch e Nolan Woodard, falo sobre uma simpática publicação que tem o mérito de não imitar exatamente o estilo de Hergé, nos apresentando a um Tintin com traço mais moderno e que agrada. Seu visual não é pautado por uma Linha Clara tão rígida, havendo espaço inclusive para o dégradé, não usado por Hergé!
Tintin et les égoutiers (Tintin e os trabalhadores do esgoto) é de 2016 e teve a marca das Éditions de Penthes/Éditions Cabédita. Possui 48 pranchas, no lugar das tradicionais 62 páginas das HQs oficiais de Tintin.
Nesta aventura, os membros da expedição Sanders-Hardmuth, grupo que inclui o Professor Girassol, se encontram no Deserto do Novo México para explorar um templo pré-colombiano, recentemente descoberto. O espetacular sumiço de um dos membros do grupo levará Tintin e o Capitão Haddock a uma nova e eletrizante aventura. Ela conduzirá nossos heróis às profundezas dos esgotos parisienses, onde o mistério aumentará ainda mais.
Um dia, quero botar as mãos nessa raridade!
Por PH.
Apesar de ser um estilo mais moderno,eu prefiro o tintin do Hergé.