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Confira nossas primeiras impressões sobre As Aventuras de Tintin: O Segredo do Licorne.

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Escrito por PH

Finalmente, tivemos a oportunidade de conferir o novo filme de Steven Spielberg, As Aventuras de Tintin: O Segredo do Licorne. Baseado nos quadrinhos criados por Hergé, em 1929, o longa foi dirigido por Steven Spielberg, um fã confesso do herói, e produzido por Peter Jackson e Kathleen Kennedy. O roteiro coube a Steven Moffat, Edgar Wright e Joe Cornish. Baseada nas histórias, O Caranguejo das Tenazes de Ouro (1941) e O Segredo do Licorne (1943), a aventura terá uma continuação, em breve, começando pelos acontecimentos narrados no álbum O Tesouro de Rackham, O Terrível (1944). Tudo começou, na verdade, quando Spielberg adquiriu os direitos de Tintin para o cinema, após a morte de Hergé, em 1983. A demora na conclusão do projeto não poderia ter sido mais oportuna. Como na época, não havia ainda a tecnologia de captura de movimentos, na qual o filme é baseado, tudo o que fosse realizado anteriormente, não teria a mesma qualidade visual atual que o projeto apresenta. Com Jamie Bell, no papel de Tintin, Andy Serkis como Capitão Haddock, Simon Pegg e Nick Frost vivendo os atrapalhados detetives Dupond e Dupont, e Daniel Craig, na pele do pirata Rackham, o Terrível, o filme impressiona. Para começar, logo que chegamos ao cinema, estranhamos que o público estivesse tirando fotos, junto ao cartaz da película. Foram estas mesmas pessoas que aplaudiram, com satisfação, ao fim da projeção. A sensação que tivemos, ao sair da sala de exibição foi a melhor possível, afinal, fomos brindados o tempo todo com cenários digitais magníficos, cores belíssimas, ação ininterrupta e silêncio na platéia. Essa é a maior prova de que o filme empolga. Não houve tempo para celulares, falar com o amigo ou namorada ao lado, ou ir ao banheiro. Tudo o que o espectador quis, foi embarcar no enredo e se transportar para um mundo de aventuras, repleto de citações de filmes anteriores de Spielberg. Neste quesito, Indiana Jones foi o que mais nos veio à cabeça. Para se ter uma ideia do grau de envolvimento do público com a tela, numa sessão dublada, às 18:30h, as crianças presentes se calaram estranhamente. O que podemos dizer depois de conferirmos o longa, é que apesar de reconhecermos que as aventuras de Tintin serão sempre melhores em sua versão para as HQs, o trabalho de Spielberg foi magnífico. Ele conseguiu se apropriar de uma clássica e mítica saga dos quadrinhos belgas, para dar-lhe uma incrível rapidez hollywoodiana. Mesmo assim, Spielberg teve sucesso em respeitar a essência de Tintin, um jovem jornalista que percorre o mundo em busca de emoção e adrenalina. Estes dois elementos não faltam em As Aventuras de Tintin: O Segredo do Licorne, um moderno desenho animado, com ar retrô, que merece ficar na história da animação. Se você assistir ao filme na rede Cinemark, poderá adquirir um pingente exclusivo de Tintin ou Milu, na compra de um combo. O preço é R$ 13,50. Em nossa opinião, vale a pena, pois apesar se serem peças minúsculas, são muito bem feitas e fundamentais na coleção de qualquer um que ame Tintin. Devido ao tamanho reduzido dos objetos, fizemos um curto vídeo para mostrar como eles são realmente. Confira tudo, no filme a seguir.

Por PH.

Sobre o Autor

PH

É ex-locutor do TOP TV da Record e radialista. Também produz a série Caçador de Coleções e coleciona HQs europeias, nacionais e quadrinhos underground

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