Para começarmos esta matéria, precisaremos deixar o leitor, familiarizado com um dos maiores fenômenos da TV americana dos últimos anos. Estamos falando de “The Big Bang Theory”, programa exibido no Brasil, por The Warner Channel e pelo SBT. Como tem sempre alguém que não conhece, achamos por bem, sempre começar do zero. “Big Bang: A Teoria”, como é conhecido no país, é um dos seriados mais interessantes da televisão, tendo muitos seguidores assíduos em todo mundo. Idealizado por Chuck Lorre, o mesmo criador de “Two and a Half Men”, e Bill Prady, a atração mergulhou fundo no universo dos nerds, pessoas que tem um comportamento diferente da maioria da sociedade. Podem ser colecionadores, amantes de gibis, fanáticos por tecnologia e outros nichos mais. Geralmente são seres muito inteligentes e aficionados por seus gostos particulares. Como não são muito bem compreendidos pelos que se consideram “normais”, acabam se isolando em seu próprio mundo. Atualmente, o termo nerd está na moda e os indivíduos desta tribo estão sendo elevados à categoria de personalidades. Parece que a sociedade finalmente está compreendendo que ser diferente é original. A história de “The Big Bang Theory” acontece em Pasadena, na Califórnia. O enredo trás quatro rapazes muito loucos: Sheldon Lee Cooper (Jim Parsons) é um físico teórico que divide apartamento com o físico experimental Leonard Hofstadter (Johnny Galecki). Os dois são vizinhos de Penny (Kaley Cuoco), loura garçonete de intelecto reduzido, cujo maior sonho é ser atriz. O elenco não ficaria completo, sem a presença de dois outros cientistas: Howard Wolowitz (Simon Helberg), um cara metido a galanteador e Rajesh Koothrappali (Kunal Nayyar), o indiano do grupo, que se cala de timidez ao ver uma mulher. Quando essa turma se encontra, o resultado é hilário. Volta e meia, são vistos vestidos com roupas de super-heróis e em discussões norteadas por personagens de gibis e seriados, além de complicadíssimos termos científicos. Apesar de todos terem atuações irretocáveis, Jim Parsons e seu impagável Sheldon Cooper é o que mais tem se destacado junto aos fãs. Parsons já ganhou vários prêmios como ator, entre eles o cobiçado Golden Globe, em janeiro de 2011. Sheldon é doutorado em “Teoria das Cordas” e tem um jeito muito particular de ser, incluindo curiosas manias. Avesso a contatos físicos e intimidade, se porta como uma pessoa assexuada. Se alguém sentar em seu lugar fixo no sofá do apartamento que divide com Leonard, terá se se ver com ele. Isso será motivo de muita confusão. Se tem amor à sua vida, não faça algo semelhante. Um dos ídolos de Sheldon é o ator Leonard Nimoy, que interpretou o personagem Spock, em Jornada nas Estrelas. É fato consumado que há uma nítida inspiração no herói de Star Trek, para a composição do estereótipo “sheldoniano”. São inúmeras também, as referências à saga de Gene Roddenberry, o pai de Jornada nas Estrelas. Mais do que isso, existe no roteiro, uma bela homenagem ao vulcano Spock. Para se ter uma idéia, no episódio exibido em 15 de dezembro de 2008, Penny tirou o fôlego de Sheldon, presenteando-o no Natal, com um guardanapo do Cheesecake Factory, autografado por Leonard Nimoy. Dá para imaginar a cara com que ele ficou? Entre as características emprestadas de Spock, estão a super inteligência, a indiferença, o raciocínio lógico levado às últimas consequências e a frieza para lidar com questões de ordem emocional e sexual. Pensando bastante nisso isso, chegamos à uma conclusão bem particular. Falta algo na composição de Sheldon, que para nós está muito evidente. Nunca ouvimos ninguém falar sobre isso, mas no nosso humilde ponto de vista, seus trejeitos peculiares poderiam ter vindo de um outro ícone dos enlatados americanos. Analisando friamente os engraçados gestos de Sheldon, achamos que ele tem muito do Doutor Smith de “Perdidos no Espaço”, seriado de ficção científica dos anos 1960. Não nos referimos à primeira versão de Zachary Smith, malvado agente estrangeiro, enviado para sabotar a nave dos Robinsons, família pioneira na exploração espacial. Falamos justamente do Smith que se tornou engraçado e afetado, a partir da segunda temporada de “Lost in Space”. Interpretado pelo veterano Jonathan Harris, o personagem se tornou muito popular, sendo até hoje lembrado, como uma das mais queridas figuras da televisão de todos os tempos. É claro que é apenas uma brincadeira, falar que Sheldon também carrega traços do Doutor Smith em sua personalidade, mas se pararmos para pensar, não é que tem a ver? Tire suas próprias conclusões. O SBT exibe “Big Bang: A Teoria”, todos os sábados, às 20h15, enquanto que o programa passa toda terça-feira, às 20h30, no The Warner Channel. Divirta-se, imaginando a nova criatura híbrida que criamos. Bazinga!
Por PH.
Realmente é uma série dessas que voc. vê e nem percebe que o tempo passou gostei bastante comecei a acompanhar a série depois que li o posts sobre a série no tujaviu fiquei encantada com as várias referências do mundo nerd por isso resolvi conferir achei a comédia mais inteligente e criativa que já assisti me encantei d mais com o Sheldon um dos mais divertidos personagens do tbbt. Sempre expondo sua opinião e a lógica dos eventos me lembra muito o dr Spock sente emoção, mas não demonstra no fundo e um bebê amedrontado que se esconde através das suas descobertas só para se proteger estou encantada com o Sheldon, muito divertido um nerd de carteirinha. Ah, é claro, Bazzinga hehehe!