Tintin, um destemido repórter e suas aventuras no cinema.

Numa época em que Steven Spielberg está prestes a lançar sua versão cimatográfica para as aventuras de Tintin, muitos talvez não saibam que o personagem belga criado por Hergé em 1929 teve algumas outras incursões anteriores pelo cinema. A primeira, O Caranguejo das Tenazes de Ouro de 1947, foi na verdade um filme de bonecos em preto e branco, realizado em Stop-Motion (filmagem quadro a quadro) e produzido por Wilfried Bouchery and Cle Keerbergen-Malines Belg. Seus produtores, entretanto, faliram e o filme caiu na obscuridade, sendo esquecido por anos. O próximo passo de Tintin na Sétima Arte seria Tintin e o Mistério do Tosão de Ouro, uma produção franco-belga dirigida por Jean Jacques Vierne, com cenário e atores reais, lançado na França em 6 de dezembro de 1961. A fita foi rodada em Istambul na Turquia e teve uma sequência de menor sucesso que se chamou Tintin e as Laranjas Azuis de 1964. Esta nova aventura tambem contou com atores reais, mas foi dirigida por Philippe Condroyer. O papel de Tintin nestes dois últimos filmes ficou a cargo de Jean Pierre Talbot que era a cara do pequeno e aventureiro repórter e tenha sido talvez, seu melhor clone de carne e osso até hoje. Além desses filmes, Tintin teve duas animações feitas para as grandes telas, ambas produzidas pelos Estúdios Belvision: O Templo do Sol de 1969 e Tintin e o Lago dos Tubarões de 1972, dirigidos por Raymond Leblanc. Infelizmente, nada do que foi falado nesta matéria chegou a ser lançado no Brasil em vhs ou dvd, mas você pode conferir agora no Tu já viu, o curiosíssimo trailer de Tintin et les Oranges Bleues (Tintin e as Laranjas Azuis) em sua versão alemã.