A Exposição Maldita, de François Corteggiani e Yves Rodier, leva o leitor para dentro do universo editorial do quadrinho franco-belga

O escritor François Corteggiani é natural de Nice e foi, entre outros feitos, um o responsável por retomar o roteiro de A Juventude de Blueberry, após a morte de Jean-Michel Charlier.

Já o canadense Yves Rodier é um fã declarado da obra de Hergé e de Tintin. Ficou famoso pela versão não autorizada, com fim, para Tintin e a Alfa Arte. Recebeu em 1996 o prêmio Espoir Québécois do Festival International da BD de Québec. Recentemente, surpreendeu o mundo dos quadrinhos, ao anunciar sua retirada do meio.

Juntos, esses dois criaram a saga de Simon Nian, um advogado que adora HQs e que investiga os casos mais intrincados, como aconteceu em Décime-moi un maton e em Os Dêmonios de Pertransac, ambos com resenha no Tujaviu.

Agora, falo sobre o terceiro e último volume da coleção, L’Exposition Maudite (A Exposição Maudita). Trata-se de uma BD que procura homenagear o mundo da banda desenhada franco-belga, lançando mão de caricaturas de autores, de editores e de outros profissionais ligados a este universo. Tudo começa quando dois malvados gêmeos assasinam sem piedade o diretor de uma galeria de pranchas de quadrinhos, num caso que envolve o tráfico de originais. Seria Marcel Edmond Leglaire, poderosa figura do mercado de distribuição de publicações e amante da Nona Arte, o mentor intelectual do crime? Caberá a Simon Nian resolver este enigma, num aventura cheia de reviravoltas e que encerra com chave de ouro a franquia.

A Exposição Maldita tem capa dura, 44 páginas e formato de 29,3 x 21,5 cm. Saiu em 2011 pela Glénat.

Por PH.