Quadrinhos

Revisitamos a saga miniaturizada de “Os Pequenos Homens”, quadrinho desenhado por Pierre Seron

Escrito por PH

boaNesta última semana, aproveitei para ler um álbum de Les Petits Hommes, série que teve pré-publicação no Jornal Spirou, a partir de 1967. Seu desenhista foi Pierre Seron, que contou com roteiros dele próprio e de Albert Desprechins e Mittéï. A aventura que li é Le Dernier Des Petits Hommes, de 1988. O desnario desta edição é de Seron, como ele mesmo chamava o ato de acumular dessin et scénario (desenho e texto).

Para quem não conhece a saga, tudo começou em Rajevols, onde seus habitantes possuíam um tamanho normal, como o de qualquer outro humano. Num belo dia, alguém descobriu em seu jardim um fragmento de meteorito que foi levado para ser analisado por um cientista. Na manhã seguinte, todos os que tiveram contato com a amostra espacial foram miniaturizados. Depois, uma epidemia tomou conta do lugarejo! Apenas um aperto de mão ou um beijo eram capazes de transmitir a anomalia a outros. Sem encontrar uma cura para seu estado reduzido, os moradores de Rajevols resolveram construir uma cidade a sua altura, com tudo pequenininho, dentro de uma gruta.

Em Le Dernier Des Petits Hommes, vigésima terceira aventura desta franquia com 44 tomos, misteriosas caixas caem de um caminhão numa estrada perto de Eslapiol, nome com o qual a turminha batizou seu novo vilarejo. Uma delas é resgatada por um dos Pequenos Homens e transportada em uma nave Coléo, sofisticado engenho voador. Após ser aberto, o pacote libera uma boneca gigante que lança raios de seus olhos e que deixa todos loucos por onde passa. Pouquíssimos, incluindo o protagonista Renaud, não são afetados pelo brinquedo e tem que achar uma solução para neutralizar a insanidade que tomou conta de Eslapiol e evitar que outras bonecas piorem a situação. Com um final surpreendente, esta história Os Pequenos Homens tem tudo para enganar os leitores mais desavisados. Esteja preparado! Seron pode ter trapaceado no roteiro!

Trata-se de um quadrinho franco-belga super simpático e que teria tudo para ter feito sucesso no Brasil ou em Portugal, no passado, na mesma época em que Asterix, Humpá-Pá, Strunfs e Lucky Luke desembarcavam nestes países. Seu traço lembra o de Spirou, enquanto Renaud é a cara do Gaston Laggafe. Tem a marca da belga Dupuis.

Abaixo, veja fotos que tirei do quadrinho. A última mostra esta maravilha ao lado de Sammy, uma outra leitura divertida que aconselho. Este último citado saiu em terras tupiniquinsl pela VHD Diffusion e foi tema da matéria passada.

Por PH.

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Sobre o Autor

PH

É ex-locutor do TOP TV da Record e radialista. Também produz a série Caçador de Coleções e coleciona HQs europeias, nacionais e quadrinhos underground

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