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Diretamente do ano de 1986, exploramos todo o luxo da primeira edição de Tintin e a Alph-Art

Escrito por PH

Untitled-1Permanecendo inacabada, quando Hergé faleceu em 1983, Tintin et l’Alph-Art ganhou sua primeira edição em 1986, mostrando todo o trabalho ainda por ser desenvolvido do criador do personagem mais famoso dos quadrinhos franco-belgas. Essa luxuosa edição possuía basicamente dois cadernos. O primeiro, com 41 páginas, trazia os diálogos da aventura, enquanto o segundo, com 42 pranchas, apresentava toda a decupagem gráfica desta história. Tudo acabou ficando sem término e finalização artística, do jeito que Hergé deixou, apesar do desejo declarado de Bob de Moor, assistente mais próximo do pai de Tintin, em continuar com a obra. Só mais tarde, sairia uma versão em álbum, que é a mesma vendida atualmente em vários os países.

Vários formatos não oficiais da história, dando um desfecho provável à trama, circularam e ainda estão disponíveis clandestinamente, sem autorização das Edições Casterman. Destes, o quadrinho do canadense Yves Rodier (1991) é o mais conhecido.

O argumento de Tintin et l’Alph-Art nos leva ao mundo da Arte Contemporânea, girando em torno do mercado de falsificação de pinturas. Trata-se de uma das mais diferentes narrativas de Tintin e uma bela e derradeira mostra do talento e genialidade de Hergé.

Guardado há muitos anos no acervo, o meu exemplar de Tintin et l’Alph-Art serviu de inspiração para o vídeo que gravei e publico abaixo. A publicação possui posfácio dos Studios Hergé.

Por PH.

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Sobre o Autor

PH

É ex-locutor do TOP TV da Record e radialista. Também produz a série Caçador de Coleções e coleciona HQs europeias, nacionais e quadrinhos underground

1 Comentário

  • Grandes emoções,nem precisa de legenda para eternizar a obra de Herger.
    Onde encontrou essa preciosidade tujaviu? no Brasil ou Europa,Parabénss!

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