Depois de mais de quatro décadas sendo encontrada no Brasil apenas em sebos, Barbarella ganha uma nova edição no Brasil pela Marsupial Editora, através de seu selo Jupati Books:http://www.lojamarsupial.com.br/barbarella
A heroína dos quadrinhos franceses, uma mistura de erotismo com ficção científica, está de volta, com uma HQ especial baseada na edição de aniversário que foi lançada recentemente na França e nos Estados Unidos pela Humanoids.
Com nova tradução feita por Pedro Bouça, responsável pela versão brasileira de diversos quadrinhos europeus, a obra é publicada com tons de preto e azul, como na publicação original de Jean-Claude Forest.
Sensual, com longos cabelos loiros, lábios carnudos, vestida ou muitas vezes completamente nua, Barbarella usa seu corpo como uma arma mortal provocativa. Pelo apelo sensual, foi proibida em seu país de origem nos anos 1960. Tornou-se um dos principais ícones feministas naquela década, sendo símbolo primordial da liberação feminina e tendo gerado o clássico filme de mesmo nome (1968) estrelado por Jane Fonda e dirigido por Roger Vadin.
Com o sucesso, foi rapidamente traduzida em mais de doze línguas em todo o mundo. No Brasil, muito disputada em sebos, teve seu único lançamento 1969. A nova edição brasileira ainda conta com prefácio do pesquisador Gonçalo Junior, que traça a história da criação da personagem e toda a influência dela nos quadrinhos, na contracultura e no feminismo.
O livro está sendo vendido com desconto especial de lançamento na loja virtual da Marsupial Editora: http://www.lojamarsupial.com.br/barbarella.
Texto fornecido pelo editor.
Que relíquiaa.E verdade tujaviu, que o primeiro álbum desta aventureira espacial, foi traduzida por Jô Soare em 1969?
É verdade sim.
Tenho uma edição em casa, que foi traduzida pelo Jô Soares. Houve uma época em que eu sonhava ser entrevistado por ele, e levaria o exemplar só pra quebrar o gelo. Hoje não faço a menor questão. E viva a Barbarella