E eis que é lançado o último volume da saga Antares, de autoria do brasileiro LEO, colocando fim a mais este ciclo de Os Mundos de Aldebaran.
Nesta sexta aventura, a expedição dirigida por Jedediah, com o objetivo de colonizar o planeta Antares, vira um verdadeiro pesadelo. O religioso radical, cego por suas convicções, provoca novas tensões na equipe. Isto faz com que Kim, a heroína desta HQ, possa voltar à liderança do grupo e, graças à união com o extraterrestre Sven, prossiga a busca por sua filha desaparecida.
Este derradeiro tomo de Antares traz um final surpreendente para a terceira parte de Os Mundos de Aldebaran, quadrinho fantástico para aqueles que gostam de uma boa história de ficção científica e mundos alienígenas exuberantes e misteriosos.
O álbum tem capa dura, formato de 22,5 x 30 cm, 48 páginas, preço aproximado de 11,99 euros e a marca da Dargaud. Saiu em 28 de agosto de 2015 e não possui tradução para o português. Neste, eu ainda não botei as mãos.
É bom lembrar que paralelamente, LEO tem produzido Survivants: Anomalies Quantiques, apresentando uma nova protagonista para esta jornada espacial. Trata-se da também bela e sexy Manon. Ela está entre um grupo de terrestres que partem em uma nave para Aldebaran. Infelizmente, seu veículo espacial vai parar em um planeta que sofre com boas doses de perturbações quânticas, atraindo todo o tipo de seres da galáxia para seu solo.
Vivendo na França, há muito tempo, depois de ter passado pela Argentina, LEO despontou no mercado francês de quadrinhos com Trent, franquia roteirizada por Rodolphe, tendo o universo da Polícia Montada Canadense como pano de fundo, no início do século XX. A partir daí, o artista se voltou para a ficção científica, destacando-se por Os Mundos de Aldebaran, uma epopeia gigantesca que inclui Betelgeuse e Antares. Além destas, LEO também tem seu nome ligado a: Dexter London, Namíbia, Kenya, Terres Lointaines, Mermaid Project, Centaurus, La Porte de Brazenac e Ultime Frontière. Apesar de todas estas credenciais, e mesmo após ter vendido uma enorme quantidade de álbuns, o desenhista e roteirista ainda permanece como um ilustre desconhecido em terras tupiniquins.
Parece que quadrinho europeu, no Brasil, transmite algum tipo de doença grave! O leitor e os editores tem um profundo medo dele, mesmo, quando é feito por um de nossos compatriotas!
Por PH, a partir de tradução de texto fornecido pelo editor.
Images: © DARGAUD / Leo.
E isso ai, continue firme mantendo um trabalho de qualidade mostrando ãos leitores o encantamento é a beleza da banda desenhada. Quem sabe no futuro a editora tujaviu vá publicar todas essas maravilhas!!