Finalmente, tive a oportunidade de ler a vigésima terceira aventura de Blake e Mortimer. O volume saiu no final do ano na Europa, mas como não é distribuído no Brasil, demorou para chegar às minhas mãos. Esta edição que li corresponde aquela que saiu pelas Edições ASA de Portugal.
O álbum veio, triunfalmente, em suas duas versões de capa. Desta vez, o quadrinista André Juillard retorna com roteiro de Yves Sente, segundo os personagens criados pelo belga Edgar Pierre Jacobs.
Em O Bastão de Licurgo (le Bâton de Plutarque), a ação começa em Londres, durante a primavera, já com uma incrível batalha aérea que envolverá um avião que pretende explodir o Parlamento britânico e o Golden Rocket, ainda em teste, pilotado pelo corajoso Francis Blake. O Capitão tentará impedir o atentado, mesmo enfrentando uma aeronave mais moderna que a sua. São tempos muito difíceis da Segunda Guerra Mundial. Como se já não bastasse o o confronto entre aliados e nazistas, o Império Amarelo, comandado por Basam-Damdu, fará de tudo para desestabilizar os envolvidos no conflito e procurar ganhar a batalha. A trama, que é uma das melhores já publicadas, também terá Gibraltar como cenário. Este tomo corresponde ao tomo zero da saga, mostrando a primeira missão de Blake e Mortimer e seu primeiro contato com o vilão Olrik. Em sua última prancha, há até uma chamada para O Segredo do Espadão, a continuação óbvia desta narrativa.
Os heróis, ainda que não sejam mais desenhados e roteirizados por Jacobs, continuam sendo uma das franquias em quadrinhos mais bem-sucedidas na Europa. Cada lançamento é um acontecimento editorial, num nível semelhante ao que ocorre com Asterix. Este álbum segue como o mais vendido, atualmente, na França. No Brasil, os personagens são ilustres desconhecidos. Vai entender!
Por PH.
Fotos: PH.
Imagens: Edições ASA / André Juillard / Yves Sente.
Estou com expectativas quanto a esse quadrinho de Blake e Mortimer,Vou encomendar o meu com certeza.