Quatro maravilhosos álbuns da série Colin Colas acabaram de serem incorporados à coleção, ostentando a marca de Éditons Flerus. As HQs, de númeos 1 a 4, foram compradas em sites da França e começarão a ser lidas, aos poucos, para que eu possa produzir suas devidas resenhas. Com estas compras, ficaram faltando apenas: L’empereur des Sargasses (5) e Razzia sur la Jamaïque (6). Estes dois últimos tomos foram editados pela Hachette. Quem sabe, num futuro próximo, venha a consegui-los!
Para quem não conhece, trata-se de uma saga criada em 1970 para a revista holandesa Sjors, com o nome de Brammetje Bram. Colin Colas desfilou nas páginas desta publicação, até 1975, tendo sobrevida posterior em Pep e Eppo, duas outras revistas holandesas. Seu idealizador é Eddy Ryssack, conforme imagem abaixo, enquanto Alexander, Yvan Delporte e Peter Rosa produziram alguns roteiros para a série. Em Francês, Colin Colas circulou sob o título de Brieux Briand, em 1976, antes de despontar no semanário Super As, uma espécie de Jornal Tintin, onde passou a ser conhecido como Colin Colas. O herói é um aprendiz de marinheiro do navio POULE D’EAU. Destemido e esperto, ele possui uma incrível vocação para a aventura. Além dele, a trama da saga conta com outros personagens: Gato Nelson, Capitão Grogain, Tsétsé Tsing, Thor Thion e Doc Lagnole.
Olhando para este quadrinho, enxergo algo nele que me remete a Jehan Pistolet, Humpá-Pá e Asterix, criações de Goscinny e Uderzo.
Como meu problema para fazer um post sobre o personagem era a escassez de material na internet sobre ele, aproveitei para fotografar capas e alguns detalhes destas minhas novas aquisições. Em breve, no Tujaviu, ouvirá falar de cada um desses belíssimos álbuns, mais detalhadamente. Destaque para a última ilustração, exibindo um quadro que mostra os principais heróis da franquia, assim como acontece nas aventuras de Asterix. Na descrição de cada um deles, me lembrei de Obelix, Panoramix, Chatotorix e de tantas outras figuras desta banda desenhada que amo.
E se alguém quiser saber qual é o motivo que me leva a falar sobre quadrinhos desconhecidos no Brasil, respondo que não há nenhum manual na internet que diga que só podemos discorrer sobre assuntos de conhecimento geral e que precisem atingir as grandes massas. O bom, na minha opinião, é sempre estarMOS explorando temas diferentes! Além disso, conhecemos muito pouco sobre a produção europeia de HQs. Vale lembrar que, no mundo, não exitem somente Dark Horse, Marvel, DC e Mangás. Viva a diversidade!
Por PH.
Matéria imperdível.