Quadrinhos

Zarabatana Books promove o histórico e sensasional retorno do cowboy “Lucky Luke” ao Brasil

Escrito por PH

Untitsdfsdffsled-2Embora anunciado desde novembro, somente agora, chega às livrarias a coleção de Lucky Luke que a Zarabatana Books está relançando no país, seguindo os passos da Bruguera, RGE, Círculo do Livro e Martins Fontes, outras editoras que já publicaram suas aventuras no passado. A última vez em que a HQ circulou no Brasil foi em 1986, uma tremenda injustiça, se levarmos em conta a importância desta franquia europeia da banda desenhada. O sensasional e histórico retorno de Lucky Luke começa com o volume 4 da série, uma edição Integral que traz HQs de 1956 a 1957. São elas: Alerta aos Pés-Azuis (1956/57), Lucky Luke contra Joss Jamon (1957) e Os Primos Dalton (1957). Estas duas últimas, apresentando roteiro de René Goscinny. No fim das contas, o leitor terá em mãos todas as histórias em quadrinhos, do personagem, produzidas entre 1946 e 2001. Serão mais de 70 histórias, divididas em 24 volumes. Vá reservando um bom espaço na estante!

Lucky Luke foi criado pelo belga Morris (Maurice de Bévère) em 1946. Junto com Tintin (de Hergé), Spirou (consagrado por Franquin) e Asterix (da dupla Uderzo e Goscinny), o herói é um dos ícones dos quadrinhos franco-belgas. Seus quadrinhos apresentam uma divertida visão do Velho Oeste americano. Em meio à uma merecida trajetória de sucesso, uma polêmica ajudou a atrair mais a atenção para o personagem. Lucky Luke, que sempre aparecia fumando um cigarro no canto de sua boca, mudou de postura. A iniciativa partiu de seu criador, que resolveu dar ao herói um caráter mais politicamente correto. A partir de 1983, Lucky Luke surgiria mascando um pedaço de palha no lugar do cigarro. Com isso, Morris conseguiu o reconhecimento da OMS (Organização Mundial da Saúde) e uma medalha, em 1988, por sua contribuição à luta contra o tabaco.

Em suas diversas aventuras pelas pradarias, Lucky Luke já enfrentou vilões famosos, como: Jane Calamidade, Billy The Kid, Jesse James, e os Irmãos Dalton. Estes últimos são figurinhas fáceis em muitas de suas histórias. Além da presença desses malfeitores, que existiram de fato, Lucky Luke é acompanhado por seu fiel cavalo Jolly Jumper e por um lunático cachorro, de nome Rantanplan, responsável por tiradas hilárias. Tudo isso, finalmente, estará novamente disponível para os brasileiros neste começo de 2015.  Quem nunca leu, terá uma grande oportunidade para conhecer o “cowboy que atira mais rápido que sua própria sombra”. Lembro que Lucky Luke é básico para quem começar a ficar por dentro dos primórdios da produção de quadrinhos do Velho Continente.

O exemplar de Lucky Luke Vol. 4 que serviu de base para a matéria tem capa dura, formato de 22,6 x 29,6 cm, 144 páginas coloridas e preço de R$ 82,00. Na versão brochura, sai a R$68,00.

Abaixo, veja a estampa desta preciosidade que é tema do post. Em seguida, publico foto tirada em Bruxelas, no ano de 2003. Nela, apareço ao lado da estátua de Lucky Luke que está em exposição no CBBD (Centro Belga da Banda Desenhada).

Por PH.

Luke Zara

ghfghfgh

Sobre o Autor

PH

É ex-locutor do TOP TV da Record e radialista. Também produz a série Caçador de Coleções e coleciona HQs europeias, nacionais e quadrinhos underground

1 Comentário

Deixe seu comentário