Publicamos a resenha de A Orquídea Arco-Íris: Volume 1, quadrinho Ligne Claire de Garen Ewing

Em Londres, no final dos anos 1920, o jovem aventureiro Julius Lancer trabalha para Sir Alfred Catesby em seu negócio de objetos históricos. Os dois são procurados por um nobre inglês que colocou a espada de Trembling de Tybalt, que está há gerações em sua família, numa aposta que poderá custar-lhe, além da antiguidade, toda a sua fortuna e residência. Caso não vença o Concurso Nacional de Flores de Wimbledon, Lawrence terá que entregar seu precioso bem a Urkaz Grope, homem que o embebedou para consumar o suspeito acordo. A única esperança de Lawrence é buscar, com a ajuda de Lancer, a mítica Orquídea Arco-íris, planta mítica que teria sido mencionada pela última vez, em citação do filósofo grego Teofrasto. Para conseguir a raridade, e enfrentar a Orquídea Negra de Grope, uma arriscada expedição será organizada com destino à Índia. Da equipe, também farão parte a filha de Lawrence, Lilly, conhecida atriz do cinema mudo da época, e seu empresário Nataniel. A jornada será repleta de inúmeros perigos. Nossos amigos não terão um momento sequer de descanso, pois Urkaz Grope fará de tudo para impedir o sucesso do tour, não deixando de recorrer à violência para silenciar seus concorrentes. La Orquídea Arco Iris: Volumen 1 foi publicada pela espanhola NetCom2 editorial. A empresa, com sede em Barcelona, editou os dois volumes subsequentes da saga. Cada edição tem capa dura, formato de 23 x 30 cm, preço de 15 euros e aproximadamente 48 páginas. Seu idioma é o espanhol. A HQ saiu originalmente em 2008, na Inglaterra, concebida pelo inglês Garen Ewing. Ilustrador, designer e quadrinista, nasceu em 1969. The Adventures of Julius Chancer: The Rainbow Orchid, nome original da saga, tem traço Ligne Claire inspirado no jeito de desenhar de Edgar Pierre Jacobs (Blake e Mortimer) e Floc’h (Trilogia Inglesa). Como opção, a NetCom2 editorial vende um volume integral deste quadrinho, incluindo seus três tomos, por 29 euros. Toda a obra de Ewing continua, infelizmente, inédita no Brasil.