El Mar es la "Bomba" traz emocionante aventura de Barelli, em meio a uma forte tempestade

O álbum de Barelli que é tema desta matéria foi lançado em 1975. Trata-se de uma história muito pouco publicada deste personagem de estilo Ligne Claire que é a cara de Tintin. Seu título original é Bonne Mine à la Mer. A edição que conferimos para realizar o post veio de Barcelona, lançada em 2013 pela NetCom2 editorial, se chama El Mar es la “Bomba”. Ela faz parte de um pack luxuoso que custa 96 euros e tem direitos autorais cedidos pela BD Must da Bélgica. Contém 8 volumes, encarte adicional com biografia de Bob de Moor e 8 Ex-libris. Na trama da HQ, o tempo está incrivelmente descontrolado para a época do ano em que se passa a história. Chuvas torrenciais não param de cair. No meio de uma tempestade, Barelli leva sua tia para a casa de veraneio da família, localizada na costa. Apesar do trajeto ser conturbado, os dois conseguem chegar à residência, num momento em que não há luz na região. Barelli e a tia dão de cara com bandidos que invadiram a residência. Barelli ainda não sabe, mas naquele momento, os malfeitores estavam discutindo um atentado à bomba que planejam realizar no Neptuno, um navio que transmite sua programação de rádio, diretamente do oceano. O artefato se arma acidentalmente e acaba sendo deixado por engano com nosso herói, na hora em que o bando foge da propriedade. Barelli deverá então encontrar um lugar seguro, onde a explosão possa acontecer sem causar danos. Conseguirá ter sucesso em sua perigosa missão? O que estará por trás do sinistro plano de destruir uma embarcação de comunicação itinerante? Em relação ao personagem, Barelli surgiu em 1950. Sua aparição se deu na aventura O Enigmático Senhor Barelli. Ele foi criado por Bob de Moor, artista nascido na Antuérpia (Anvers) que, durante muito tempo, colaborou com Hergé na confecção dos álbuns de Tintin. É daí que vem a incrível semelhança visual entre Barelli e o destemido repórter de topete. Bob trabalhou um bom tempo nos Estúdios Hergé e sempre procurou aproximar seu traço da jeito de desenhar do mestre. Ao contrário de Tintin, Barelli não é um jornalista. Ele é um ator que viaja com sua trupe pelo mundo, para encenar as peças que produz. Abaixo, veja a capa da nova edição espanhola de Barelli e a estampa do volume europeu, em brochura, que circulou nos anos 1970. A edição pertence à Collection Vedette. Repare que para o relançamento na Espanha, as cores originais da capa do quadrinho foram reformuladas.