Quadrinhos

Botamos as mãos no segundo volume da série Ernie Adams, do curitibano José Aguiar, ainda não publicado no país

Escrito por PH

DSC04769O curitibano José Aguiar é um de nossos autores preferidos de quadrinhos. No mês de junho de 2014, passou pelo festival de BD de Lyon, na França, onde foi o único convidado brasileiro, e teve seus trabalhos mostrados em exposição dedicada à sua obra. Depois, seguiu para a Alemanha. Autor de quadrinhos como Folheteen: direto ao ponto, Vigor Mortis Comics 1 e 2, Dom Casmurro (em parceria com Wellington Srbek) e das tiras Nada Com Coisa Alguma, já marcou presença no mercado francês de HQs. Um desses internacionais feitos se deu com a série Ernie Adams, apresentando seus desenhos, roteiro de Wander Antunes (Big Bill est mort) e cores de Anne-Claire Jouvray. Foi esta, aliás, a estreia de Aguiar no Velho Continente. A obra, inédita no Brasil, é ambientada na americana cidade de Chicago, durante a década de 1930. É nesta época que o boxeador Ernie Adams resgata Gilda, a garota de Virgil Mason, um mafioso que tem toda a polícia da cidade nas mãos. Porém, Mason não está acostumado a perder e sequestra a bela mulher, para desespero do boxeador. É aí que aparece um misterioso homem sem um braço, chamado Snedger, que tem velhas contas a ajustar com os mafiosos, partindo para ajudar Ernie. A continuação deste quadrinho se chama “Ernie Adams Tome 2 – Mister Killer”. Nela, o ex-boxeador Adams e  o ex-policial maneta Snedger formam uma dupla de detetives, às voltas com uma viúva que anda desconfiada pela morte de seu marido, após uma luta de boxe. Adams, para defender a bela moça, terá que voltar aos ringues, depois de anos de ausência e ostentando uma forma física que deixa a a desejar. Mas será que valerá a pena? Em recente viagem por Paris, em maio de 2014, o site Tujaviu conseguiu comprar Mister Killer na Livraria Boulinier do Quartier Latin, loja que fica localizada no número 20 do Boulevard Saint-Michel. Publicado pelas Edições Paquet, assim como o primeiro álbum da saga, possui 52 páginas coloridas, capa dura, formato de 24 x 32 cm, idioma francês e foi lançado em 2005. Os dois volumes continuam inéditos no Brasil. Uma injustiça! Além destes, na Europa, Aguiar participou da coletânea Un Jour de Mai (com texto de Régis Hautière), edição que igualmente teve a marca da Paquet. A seguir, veja algumas fotos que tiramos da HQ em questão. Uma delas foi batida por nós em rua de Paris.

Por PH. Parte do texto foi tirada de resenha disponível no site quadrinhofilia.com.br.

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Sobre o Autor

PH

É ex-locutor do TOP TV da Record e radialista. Também produz a série Caçador de Coleções e coleciona HQs europeias, nacionais e quadrinhos underground

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