Retratando o universo do Western de uma maneira engraçada, embasada em História e em fatos que aconteceram de verdade, Lucky Luke é uma das mais emblemáticas séries em quadrinhos franco-belga. Criada pelo saudoso Morris, em 1946, a franquia já passa de 80 edições diferentes, chegando a uma tiragem de 500.00 exemplares por título. Depois de ter a marca de importantes editoras europeias, como Dargaud e Dupuis, hoje a saga é administrada por selo independente, o Lucky Comics. No Brasil, já teve suas aventuras publicadas por Bruguera, Rio Gráfica Editora e Martins Fontes. Em Portugal, Lucky Luke levou as bandeiras da Editorial Íbis e Meribérica, seguindo editado atualmente pelas Edições ASA. Esta última citada costumar publicar os álbuns de Lucky Luke em luxuosas edições em capa dura. De vez em quando, opta por versões mais baratas que são distribuídas no jornaleiro, em parceria com o Jornal Público. Em 2006, colocou 20 títulos do herrói nas bancas (quiosques): Lucky Luke contra Pat Poker (1953), Fora-da-Lei (1953), O Elixir do Doutor Doxey (1953), Lucky Luke e Phil Defer (1953), Alerta aos Pés Azuis (1958), Lucky Luke contra Joss Jamom (1958), Corrida para Oklahoma (1960), Billy the Kid (1953), As Colinas Negras (1962), Os Dalton no Canadá (1963), Os Dalton Regeneram-se (1965), O 20º de Cavalaria (1965), A Escolta (1966), Arame Farpado na Pradaria (1967) e Calamity Jane (1967). Na época, estas HQs saíram a partir do mês de junho daquele ano, encartadas no Público por 4,95 € cada. Como tratou-se de um apanhado geral da obra, não incluiu apenas aventuras escritas por René Goscinny, um dos criadores de Asterix e principal roteirista da série. Esta leva de HQs também apresentou o trabalho de outros escritores, entre eles: J. Léturgie, X. Fauche, o próprio Morris, Patrick Nordmann, Bob de Groot, L. Gerra e Greg. Somente os volumes Kid Lucky e Lucky Luke no Quebec não tiveram a arte de Morris. O traço destas narrativas coube, respectivamente, a Pearce e Achdé. Pertencentes à coleção Bedeteca PÚBLICO/ASA, estas raridades não esqueceram do abilolado cão Rantanplan e dos atrapalhados Irmãos Dalton, importantes coadjuvantes das aventuras de Lucky Luke. Támbém não deixou de reverenciar importantes malfeitores históricos reais que ficaram famosos nos tempos do Faroeste americano e que cruzaram o caminho de Lucky Luke. Resolvi tirar todo este material do armário e mostrar algumas imagens que exibem suas fantásticas capas. Lembro que em 2013, a ASA repetiu a dose, trazendo outros quadrinhos de Lucky Luke. Este pacote mais recente vai ficar para outra matéria.
Por PH.
