Lançamos a campanha pela volta dos quadrinhos de Mortadelo e Salaminho ao Brasil

Estou lançando uma campanha que defende que a série Mortadelo e Salaminho deva voltar a ser editada no Brasil. Com muitos admiradores que conheceram esta HQ, ainda nos anos 1970, através de álbuns e gibis, a franquia tem tudo para dar certo, de novo, no país. Só para refrescar a memória, os personagens foram criados, em 1958, pelo espanhol Francisco Ibañez. A história do quadrinho gira em torno de dois agentes secretos da T.I.A. (Técnicos de Investigações Avançadas), uma organização comandada pelo Super e que contava com os extravagantes inventos do Professor Bactério, geringonças que podiam cair em mãos erradas e que, no geral, não tinham o efeito desejado. Por falar em atrapalhar, Mortadelo era uma espécie de especialista em disfarces que podia se transformar em absolutamente tudo que existe. Esta capacidade nem sempre auxiliava muito no andamento das missões, causando inimagináveis estragos. Quem levava a pior era o seu chefe imediato, o agente Salaminho. Havia ainda uma engraçada secretária, chamada de Ofélia, que sempre estava no lugar errado e na hora errada. Foram 181, os títulos editados em espanhol pela Editorial Bruguera, além de outros sem numeração. No Brasil, 29 volumes foram lançados pela Cedibra, sendo o último, Na Copa de 1978. Além destes, várias revistas de banca chegaram às mãos dos leitores da época, em formatinho, via RGE (Rio Gráfica Editora). Por último, em 1996, a Editora Manole publicou Mortadelo e Salaminho: Terroristas, a última incursão brasileira dos heróis pelas livrarias. A seguir, veja algumas capas de publicações relacionadas a Mortadelo e Salaminho: Nas Olimpíadas e O Exilir da Vida (Cedibra), Estrelas de Cinema (Edições ASA) e El Gran Libro de Mortadelo y Filemón (Ediciones B). A grande verdade é que devido ao tempo que se passou, desde a última aparição de Mortadelo e Salaminho em terras tupiniquins, o preço de tudo que se encontra deles na Internet, a maioria de segunda mão, é bastante inflacionado. Não estaria na hora de alguma editora nacional se interessar em resgatar toda a memória destes quadrinhos do passado, a preços mais camaradas? Fãs não iriam faltar! Sonhar não custa nada!

Por PH.