De todas as animações japonesas do passado, nenhuma marcou tanto o imaginário infantil, quanto Speed Racer. Não é à toa que, até hoje, o desenho tenha uma imensa legião de fãs. Criado por Tatsuo Yoshida, na forma de mangá, e depois transformado em anime pela Tatsunoko Productions, esta atração televisiva dos anos 1960 virou uma verdadeira lenda. A história do programa girava em torno do audaz piloto Go Mifune. Seu nome logo seria adaptado para Speed Racer, em sua futura adaptação americana de 1966. Com tema musical de abertura inesquecível e uma trama de suspense, cheia de ação, Speed Racer arrebatou gerações, retornando à telinha em diversas reprises e através de alguns recentes remakes. Destas novas abordagens da velha série, a mais famosa foi o filme de 2008, com personagens em carne e osso, dirigido pelos irmãos Wachowski, os mesmos de “The Matrix”. Apesar de ficar bem distante do real espírito do mais famoso corredor das animações, o longa serviu para reforçar o mito de Speed Racer e fazer com que ele ficasse conhecido entre os mais jovens. Graças a esta película, um boom de produtos relacionados ao herói lotou as prateleiras de lojas brasileiras. Miniaturas do Mach 5, capacetes e outros itens mais, nunca antes vistos por aqui, fizeram a festa de crianças e colecionadores. Hoje em dia, infelizmente, já não é tão fácil comprar artigos do corredor. O blog Tujaviu decidiu contar a trajetória deste ícone nipônico e aproveitou para publicar uma reportagem que fez parte do Crash TV, atração da internet produzida pela carioca produtora Proview. O programa traz PH, nosso editor-chefe, na apresentação e na edição de matérias. Dedicado ao universo dos gibis, filmes, seriados e afins, o Crash TV ainda pode ser visto na rede mundial de computadores. Não deixe de conferi-lo. Nele, você vai relembrar clássicos da TV que marcaram época, numa tentativa de ressuscitar o saudoso Top TV da Record. O programa ia ao ar nos fins de semana e marcou época, fazendo matérias jornalísticas sobre o passado da televisão. Tudo isto, numa época em que não existiam emissoras a cabo. Por Edy Tando.
