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Garoto com terríveis poderes paranormais é a grande arma secreta da CIA em Bloody Words, quadrinho fantástico de Jean-Blaise Dijan e Fréderic Marniquet

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Escrito por PH

fgffgComo é bom, poder falar sobre as HQs europeias que a gente gosta, sem o menor compromisso com os lançamentos oficiais do mercado de quadrinhos no Brasil, que passam longe desse material que divulgo implacavelmente no site Tujaviu!

Mostramos aqui o que está acontecendo em termos de Arte Sequencial no Velho Continente, ao mesmo tempo em que os melhores títulos da BD estão chegando ao mercado europeu. São publicações que talvez jamais deem as caras em nosso país, mas que precisam ser registradas!

É o caso de de Bloody Words, roteirizada por Jean-Blaise Dijan e Fréderic Marniquet, desenhista da série As Aventuras de Scott & Hasting, entre outras. Com arte bem bacana de Alain Paillou, esse álbum tem seus elementos óbvios de Linha Clara, mas não chega a ser uma reprodução do estilo de Edgar Pierre Jacobs que Marniquet, enquanto desenhista, tinha o hábito de emular. Em comum com o autor de Blake e Mortimer, nessa HQ, está o retorno daquela atmosfera típica dos anos 1950 que costuma ser o cenário desse tipo de obra inspirada na BD clássica. E ficou tudo num visual que está bem mais para Jacques Martin, o pai de AlixLefranc.

A trama de Bloody Words se passa no fim da Segunda Guerra Mundial, quando a CIA e KGB se enfrentam nos quatro cantos do planeta, na corrida pela supremacia militar. E tudo se passa na esfera mais secreta, aquela da utilização de poderes paranormais, recursos dos quais Estados Unidos e União Soviética lançaram mão comprovadamente no pós-guerra.

Bloody Words é uma ficção que coloca em cena uma das armas mais terríveis que a CIA poderia ter usado na década de 1950: Eddy Norton, um adolescente de 16 anos.

Esse álbum saiu no dia 09 de março pela CERISES & COQUELICOTS, com capa dura, formato de 23 x 31,5 cm, 48 páginas, cores de Tatiana Domas e preço de 15,00 €.

Se eu morasse na França, viveria duro, pois gastaria todo o meu dinheiro em banda desenhada. Ainda bem que moro num país sul-americano e que não dá bola para essas coisas!

Por PH, a partir de texto fornecido pelo editor.

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Sobre o Autor

PH

É ex-locutor do TOP TV da Record e radialista. Também produz a série Caçador de Coleções e coleciona HQs europeias, nacionais e quadrinhos underground

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