E, finalmente, A Recruta dos Azuis encerra a nova coleção ASA/PÚBLICO de Os Túnicas Azuis, trazendo as aventuras do Sargento Cornelius Chesterfield e do Cabo Blutch em tempos de Guerra Civil Americana, conflito travado entre 1861 e 1865 que opôs o Norte ao Sul do país.
Trata-se de uma seleção de ótima aventuras de uma franquia belga da Dupuis que já chega a sessenta títulos, na Europa, editados parcialmente pela Martins Fontes, no Brasil, durante os anos 1980.
Substituta de Lucky Luke, quando o personagem deixou as páginas da revista Spirou, esta saga Western é assinada pela dupla Cauvin/Lambil.
Na verdade, os heróis foram criados em 1968 pelo desenhista Louis Salvérius e pelo roteirista Raoul Cauvin e passaram a ser desenhados por Willy Lambil, depois de 1972, após a morte de Salvérius.
Com este volume 15, o leitor poderá colocar seus álbuns em ordem de publicação na estante para que suas lombadas formem uma linda ilustração com os dois protagonistas da franquia.
Seus 15 tomos são: Os Cavaleiros do Céu, A Prisão de Robertsonville, Os Azuis da Marinha, Os Azuis a Preto e Branco, Rumberley, Bronco Benny, O Frade, O Submarino David, Black Face, O Ouro do Quebeque, A Batalha de Bull Run, A Loucura dos Azuis, O Ouvido de Lincoln, Motins em Nova Iorque e A Recruta dos Azuis.
Esse tomo 18 da coleção oficial, de 1981, é um flashback que mostra como Cornelius e Blutch se conheceram e entraram para o Exército da União. A aventura nos leva então ao começo da Guerra de Secessão, quando Cornelius Chesterfield trabalhava como aprendiz de açougueiro e Blutch era dono de um saloon. Um belo dia, o dono do açougue pede a Cornelius que entregue um pedaço de carne no bar de Blutch. É o começo de uma das mais famosas e engraçadas parcerias da BD.
A Recruta dos Azuis tem capa dura, 48 páginas e preço de 6,95 euros.
Por PH.