Sou simplesmente fã do desenhista Philippe Berthet, do qual guardo algumas excelentes BDs, entre elas: O Mercador de Ideias, O Detective de Hollywood, Pin-UP e Poison Ivy.
Agora, em parceria com o roteirista Sylvain Runberg, o mesmo escritor da série Orbital, chega mais um de seus charmosos e bem desenhadas trabalhos, intitulado Motorcity Volume 1. Deve virar uma série que, curiosamente, não terá histórias se passando no eixo França/Bélgica.
Segundo o editor, Lisa Forsberg é uma diplomada pela Escola de Polícia de Estocolmo que volta a sua cidade natal, onde passa a integrar o comissariado local. Devido ao temperamento complicado de adolescente, no passado, ela não fez amigos por lá e logo em sua primeira investigação a respeito de um desaparecimento, ela terá que encarar todo o tipo de rancor e desafetos de sua juventude.
O caso se passa num universo raggare, uma tribo que surgiu nos anos 1950 na Suécia, reunindo amantes de antigos carros americanos barulhentos e cheios de estilo, tatuagens, Rock’n’Roll e Elvis Presley. É nesse meio, no qual parece estar à vontade, em que Lisa deverá descobrir o paradeiro de Anton Wiger, um caras que não perderia o Encontro Anual do Motorcity por nada nesse mundo.
O álbum tem cores de Dominique David e saiu no dia 20 de janeiro de 2017 com a marca da Dargaud, em francês, pela Coleção Ligne Noire. Na verdade, o visual de suas pranchas está bem mais para uma moderna e bem cuidada Linha Clara, que é a especialidade de Berthet.
Motorcity tem capa dura, formato de 24 x 32 cm e 64 páginas.
Se tivesse um exemplar à mão, faria um Papo-Franco Belga inteiramente dedicado a ele!
Só a capa, na pegada do artista Roy Fox Lichtenstein, já convida à leitura!
Por PH.