E, finalmente, estou tendo o prazer de conferir um livro que já possuo há algum tempo e que tem tudo a ver com um dos personagens que mais gosto no mundo da banda desenhada. Trata-se de um volume de Beaux Arts, dedicado a Spirou, intitulado Spirou a 75 anos: Les aventures d’un géant de la BD (Spirou tem 75 anos: As aventuras de um gigante da BD).
Esta luxuosa publicação em capa dura conta a trajetória do groom mais famoso dos quadrinhos, herói que se popularizou por sua roupa vermelha, dos tempos em que era carregador de malas em um hotel de Bruxelas.
Um dos grandes rivais de Tintin na BD de aventura, mas com elementos de humor e fantasia, o personagem começa a ser editado de forma regular no Brasil, pela Sesi-SP, editor que pretende publicar seus mais de 70 álbuns.
Tudo começou em 1938, quando Robert Velter criou, a pedido das Edições Dupuis, um herói que se popularizaria entre os leitores da revista semanal de mesmo nome, o Jornal Spirou.
Impedido de desenhar Spirou, durante a Segunda Guerra Mundial, Velter foi substuído por Jijé, que criou o repórter Fantásio. Não demorou muito para que Franquin assumisse o projeto e fosse o responsável pelo surgimento do Marsupilami, um animal de cor amarelada e manchas pretas pelo corpo, dono de força incrível e de um imenso e flexível rabo.
Em 2013, quando o livro que leio foi lançado, o herói belga completava 75 anos, merecendo uma edição dedicada a narrar sua história, levada às livrarias por pelo menos 22 diferentes autores até hoje.
Depois, este universo aumentou ainda mais com o equilo Spip, o Conde de Champignac e a repórter Seccotine e uma série paralela que existe hoje, consagrada a Spirou, na qual ele recebe o traço de inúmeros artistas.
Vale a pena conferir Spirou a 75 ans, um tesouro de 128 páginas, ricamente ilustrado, com prefácio de Thierry Taittinger.
Seu idioma é o francês.
Por PH.
