O novo álbum de Lefranc, Mission Antarctique, saiu no dia 4 de novembro de 2015, com roteiro de François Corteggiani e desenhos de Christophe Alvès. Tem a marca das Edições Casterman, capa dura e idioma em francês.
Sua história se passa logo após a Segunda Guerra Mundial. Desta vez, a pedido de Harold Cunningham, Lefranc se fará passar por um piloto alemão, com o objetivo de roubar os planos de um VRIL, disco voador de tecnologia avançada que nazistas estariam desenvolvendo na base secreta de Nouvelle Souab, lugar para onde fugiram, após o conflito. Suas ordens incluem uma tentativa de fuga, pilotando ele mesmo a geringonça futurista. No dirigível em que é transportado para o complexo, Lefranc encontra o vilão Axel Borg, infiltrado como General Von Leers, novo encarregado da segurança da base. Este lhe explica posteriormente que está em busca de pinturas de arte pilhadas pelos alemães e que também foram levadas para Nouvelle Souabe. Para evitar que um revele o disfarce do outro, uma inusitada colaboração deverá se estabelecer entre os dois arqui-inimigos.
Mission Antartique tem ótima trama de Corteggiani, trazendo à tona um dos mais famosos temas de teorias da conspiração que já existiu, no qual se diz que os seguidores de Hitler teriam construído OVNIS que não tiveram tempo de usar de fato, surpreendidos pela derrota na guerra. Paralelamente ao bom texto, a arte de Christophe Alvès se aproxima do traço de Bob de Moor, falecido artista que chegou a desenhar Le Repaire du Loup, uma das aventuras do jornalista criado pelo eterno Jacques Martin. Só para lembrar, Martin, assim como Bob de Moor, foi assistente de Hergé na confecção dos álbuns de Tintin, o que confere à aventura o característico DNA da Linha Clara.
Este tomo 26, de uma consagrada série que começou ainda nos anos 1950, vem a calhar no final de 2015, quando não teremos um novo álbum de Blake e Mortimer. O volume ficará para 2016! Lefranc cumpre perfeitamente o papel de substituto para a dupla.
Por PH.
Essa história é simplesmente DEMAIS! Mais uma vez vou ficar no desejo… Enfim,tenho duas opções: ou eu aprendo francês ou aguardo alguma editora se apaixonar e publicar quadrinhos europeus.
É melhor, aprender francês!