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Recomendamos a leitura de "Os Três Mosqueteiros" da Editora Salamandra.

Lançado em julho de 2011 pela Editora Salamandra, Os Três Mosqueteiros é mais uma de nossas dicas de quadrinhos europeus publicados no Brasil. O gibi de luxo, baseado no romance de Alexandre Dumas, foi editado originalmente pela Delcourt francesa e tem 208 páginas. O formato é o de álbum (21,5 x 29 com), embora o livro não possua capa dura. Mesmo assim, foi impresso em papel de alta qualidade, num padrão bem superior ao que se vê por aí nas livrarias, em matéria de HQ. O clássico que deu origem a este exemplar surgiu pela primeira vez, no formato de folhetim de jornal, em 1844. Alexandre Dumas se inspirou livremente nas “Memórias de D’Artagnan”, de Gatien de Courtilz de Sandras, editadas em 1700. A história fala de D’Artagnan, um menino de 18 anos, que vai para Paris, onde encontra os mosqueteiros: Athos, Porthos e Aramis. O começo desta amizade não é nada fácil e o jovem terá de duelar inicialmente com esses experientes guerreiros. A situação muda rapidamente e todos acabam se unindo contra os guardas do Cardeal Richilieu. A versão em quadrinhos, que está à venda nas boas livrarias do país, conta com a adaptação de Michel Dufranne e Jean David Morvan, este último, um dos atuais roteiristas da série “Spirou”. O desenho fica por conta do espanhol Rubén del Rincón. O lançamento da Salamandra dá continuidade à coleção de clássicos em quadrinhos, onde já foram publicados: Robinson Crusoé, Frankenstein, A Ilha do Tesouro e As aventuras de Tom Sawyer. Todos estes, incluindo Os Três Mosqueteiros, já foram devidamente aprovados pelo Tujaviu. São leituras mais do que recomendadas, para quem gosta de revistas em quadrinhos e literatura.


Por PH.

Sobre o Autor

PH

É ex-locutor do TOP TV da Record e radialista. Também produz a série Caçador de Coleções e coleciona HQs europeias, nacionais e quadrinhos underground

2 Comentários

  • Muito apreciado este lançamento recente. Em minha opinião, depois de “O Conde de Monte Cristo”, “Os Três Mosqueteiros” é obra mais memorável do estilo e permeia faz tempo o inconsciente coletivo. Que venham mais!

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