HQM Editora lança segundo volume de Zoo, quadrinho nacional de Nestablo Ramos Neto.

Nestablo Ramos Neto é carioca, mas mora em Brasília desde pequeno. Formado em Design, iniciou seus trabalhos no começo dos anos 1990, na área da publicidade. Hoje, dedicado aos quadrinhos, ele retorna ao universo de Zoo, saga brasileira em HQ lançada em 2009. O segundo volume se chama “Jogos de Predadores” e narra os fatos acontecidos três meses depois do que foi contado na primeira edição da série. Publicada neste mês de outubro de 2011, a continuação de Zoo apresenta novos e antigos personagens, interagindo num enredo de libertação e vingança que mexe também com o passado. As origens e os segredos do chimpanzé Sims e de muitos outros serão revelados dessa vez. Com prefácio de Gonçalo Junior e colaborações de Eduardo Schloesser, Carlos Brandino e Glauco Guimarães, Zoo: Jogos de Predadores tem um total de 160 páginas em cores e conta com diversos extras, além da participação especial de Zé Gatão, personagem criado por Eduardo Schloesser. O preço sugerido de venda é R$ 39,90 e o livro tem formato de 16,5 x 24 cm. Para os colecionadores de plantão, a tiragem sai da gráfica com duas opções de capas diferentes, prática que passou a ser adotada por alguns selos editoriais de todo o mundo, inclusive do Brasil. Para atualizar o leitor que ainda não conhece este gibi de luxo, Zoo é um universo onde os animais, tão maltratados pelas mãos humanas nos últimos séculos, tem finalmente a chance de se revoltar. Neste curioso mundo novo, os homens são cruelmente tratados como bestas irracionais. Só para lembrar, em 2010, o primeiro tomo de Zoo foi vencedor do Troféu Bigorna, por “Melhor Publicação Aventura”. Todos os dois exemplares desta série tem desenhos excelentes, nos fazendo lembrar dos mais bem cuidados álbuns de quadrinhos europeus atuais. Por outro lado, a primeira referência que nos veio a cabeça, ao ver algumas imagens de Zoo, foi o nacional O Leão Negro, de Ofeliano de Almeida e Cynthia Carvalho, publicado no passado por: Escala Editorial, Heavy Metal Brasil, Sga, Opera Graphica e Meribérica. A comparação foi inevitável.