Editora ASA publica Fingers, mais uma aventura do cowboy Lucky Luke.

Escrito pelo holandês Lo Hartog Van Banda, chega a Portugal, “Fingers”, o álbum que corresponde ao 52º volume de Lucky Luke, série criada pelo falecido desenhista belga Morris (Maurice de Bévère), em 1946. Falando do Velho Oeste americano, de uma maneira cômica, e narrando as aventuras de “um pobre cowboy solitário, longe de casa”, esta saga da HQ coleciona sucessos e vendagens expressivas de seus títulos. Sua popularidade no mundo da Banda Desenha equivale ao sucesso alcançado por Tintin e Asterix. Aliás, é bom ressaltar que boa parte dos enredos de Lucky Luke foi escrita por René Goscinny, um dos pais do pequeno gaulês. Em “Fingers”, história desenhada pelo próprio Morris e lançada em 1983 pela Editora Dargaud, nosso herói irá enfrentar um ilusionista cleptomaníaco (Fingers) que vai para a prisão e acaba se envolvendo com os Irmãos Dalton, famosos inimigos de Lucky Luke e conhecidos vilões que existiram de verdade. O grupo foge, mas por força da lei, Fingers, um tipo elegante e metido a conquistador, consegue se manter em liberdade, sob a vigilância de Lucky Luke. Entre as curiosidades do exemplar, está o fato de marcar o momento em que Lucky Luke deixa de fumar. Sempre visto com um cigarro, hábito nada politicamente correto e saudável, Lucky Luke deixou seu vício, como forma de ajudar na educação dos jovens, o que valeu a seu autor, em 1988, o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde (OMS). A partir daí, Lucky Luke passou a ser desenhado com uma inofensiva palhinha no canto de sua boca. No Brasil, esta saga do Faroeste chegou a ser publicada pela antiga Rio Gráfica Editora (RGE) e pela Martins Fontes. Há muito tempo, encontra-se sem editor no país.

Por PH.