Já falamos dele aqui no site. Adrian Tomine é um desenhista americano, descendente de japoneses, que é considerado um dos melhores autores de graphic novels da atualidade. Influenciado pelo estilo de Daniel Clowes, Chris Ware e Jaime Hernandez, possui traço detalhado. Suas histórias são densas, em meio a protagonistas que não triunfam necessariamente como vencedores.
Ele foi o cara que criou, em 1995, a revista Optic Nerve, uma espécie de fanzine com tramas e personagens idealizados por ele, levando a marca da editora Drawn and Quaterly.
Nos últimos anos, Tomine se dedicou a desenhar a cidade de Nova York, segundo sua visão particular. As ilustrações foram parar nas capas e páginas da consagrada revista americana The New Yorker. O material foi reunido em um magnífico livro de 2012, intitulado The New York Drawings, em que Tomine recria imagens de cidadãos, pontes e points da Big Apple conhecidos ou não por turistas. Em algumas dessas cenas, Tomine aparece de costas, como um discreto observador do momento que registra. Nesta publicação, também existem algumas poucas pranchas em quadrinhos, nas quais o artista mostra a vida em família. Em uma delas, ele surge apenas com a esposa, numa dúvida cruel de onde levá-la para jantar. Noutra, Tomine está acompanhado da filha Nora, revelando toda a sua resistência aos leitores de livros digitais, como o Kindle.
Tomine também é o responsável por algumas importantes HQs, entre elas: Sleepwalk, Shortcoming, Scenes from an impending marriage e Summer Blonde. O artista é natural de Sacramento, na Califórnia, mas mora desde 2008 na “cidade que nunca dorme”.
Por PH.
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Já sou admiradora…as ilustraçóes da obra dele já me atraí como um íma!