Collapsus, novo álbum de Michel Vaillant, será lançado no dia 9 de outubro

Michel Vaillant é uma criação do desenhista Jean Graton. Entre os anos 1960 e 1980, principalmente, o piloto se transformou em um dos principais personagens dos quadrinhos franco-belgas. As aventuras automobilísticas de Michel fizeram a cabeça dos europeus, através de histórias que eram publicadas no Jornal Tintin e em álbuns. Suas narrativas o colocavam essencialmente em meio a pilotos famosos e conhecidos circuitos de corrida pelo mundo. Além de transitar por esse meio, o personagem bancava o detetive, esporadicamente, em alguns casos que o permitiam ficar momentaneamente longe das pistas.

Em todos esses anos de sucesso nas HQs, o leitor não chegou a conhecer os problemas e fraquezas de Michel Vaillant. Tudo isso mudou em fins de 2012, numa associação das Éditions Dupuis e Graton Éditeur, com Au non du fils (Em nome do filho). De lá para cá, um um grave período de turbulência e concorrência de fabricantes de automóveis estrangeiros atinge o clã Vaillant, que precisa se adaptar a um novo cenário. Não será nada fácil, já que Henri Vaillant, patriarca da família, resiste a mudanças que deverão incluir um novo motor elétrico que leve a marca do grupo. Estressado, o velho empresário passa por problemas no casamento com a esposa Elisabeth, mãe de Michel e Jean-Pierre. É nesse cenário que Michel começa a enfrentar dificuldades com seu filho e vê sua própria infidelidade conjugal bater à porta.

Neste quarto álbum, Collapsus, a história sai um pouco do foco em Michel, quando Jean-Pierre pode estar a ponto de operar a grande reviravolta de sua carreira e da indústria automobilística globalizada. Estaria ele, prestes a comprar a equipe Leader, o eterno concorrente dos Vaillant? O problema é que em termos de negócios, esta fantástica empreitada pode rapidamente tornar-se um pesadelo.

Collapsus sai no dia 9 de outubro de 2015 e não deverá, como sempre, chegar ao Brasil. Possui 56 páginas, capa dura e formato de 22,5 x 29,5 cm. Os desenhistas da aventura tiveram o toque Marc Bourgne e Benjamin Benéteau, enquanto o roteiro ficou a cargo de Denis Lapière e Philippe Graton, filho de Jean Graton.

Dá para entender o motivo que me levou a aprender o idioma francês? Os quadrinhos que eu mais gosto não existem no meu país! Tive que dar meu jeito! Hoje, sou feliz por amar esta língua e o mundo francófono! Vive la France!

Por PH, a partir de resenha e fotos publicadas em bdnet.com.