Acho que em determinados momentos de nossas vidas, perdemos bastante de nossa alma e da sensibilidade e passamos a fazer tudo como se estivéssemos numa fábrica. Não paramos para pensar o quanto passamos a realizar as coisas de modo automático sem nos darmos conta deste terrível e gélido processo. É como se uma produção industrial tomasse conta de nós. Apertamos um botão e pronto. Isso serve para trabalho, relacionamentos pessoais, vida em família e muito mais. Estamos esquecendo de nossa humanidade e vivendo por pura repetição de situações. É preciso deixar um pouco a pressa e tomar pé de nossa existência. Foi pensando neste mal atual de nossa fria sociedade que desenhei e pintei o ser da foto. Ele já não tem mais quase nenhuma parte humana. Só sobraram a cabeça e um braço. Será que vamos chegar um dia a este estado? Não estou falando de partes biônicas, tecnologia ou coisas deste tipo. Estou me referindo ao sentimento. Nós o estamos perdendo. Ainda há tempo para recuperá-lo. Chega de frieza!!!
Por PH.
Pois, é, PH. Chaplin foi profético em seu Tempos Modernos ao retratar o trabalhador apertando porcas e parafusos.
Vivemos hoje numa sociedade em que a eficiência e a produtividade falam mais alto que a ética e a qualidade de vida. Temos de desacelerar agora para não advir um ataque cardíaco.
Por isso, meu caro, grande abraço e boas (e merecidas) férias!