
Tanguy e Laverdure são heróis que surgiram, em 1959, idealizados pelo desenhista Albert Uderzo, um dos criadores de Asterix, e pelo escritor Jean-Michel Charlier. Com o sucesso do pequeno guerreiro gaulês, na década de 1960, Uderzo se viu obrigado a abandonar a série. Desde então, Tanguy e Laverdure já levaram o traço de Jijé, Patrice Serres e Al Coutelis. Com o falecimento de Charlier, em 1989, a série voltou em 2002, realizada por Jean-Claude Laidin e Yvan Fernandez, este último, substituído por Renaud Garreta, em 2005. No último dia 7 de dezembro de 2012, a parceria entre Laidin (texto) e Fernandez (arte) está de volta às livrarias. É deles, a autoria de O Voo 501 (Le vol 501), a nova aventura de Tanguy e Laverdure. Desta vez, os destemidos pilotos da Força Aérea Francesa irão parar na base de Kourou, na Guiana. Neste cenário, eles se depararão com o sequestro de Yoan, filho de Isa Thobard, responsável pelo Centro Espacial de Kourou. Isa está sendo chantageada e só terá seu rebento de volta, caso entregue os segredos do foguete Ariane. Tanguy e Laverdure logo compreendem que uma tentativa de sabotagem está em curso e que terão de enfrentar um poderoso inimigo. Trazendo apenas a primeira parte desta história, a edição é cartonada, tem 46 páginas coloridas e pertence à coleção Les Chevaliers du Ciel Tanguy et Laverdure. Por falar nestes audaciosos Cavaleiros do Céu, é bom lembrar que eles já tiveram uma série de televisão, em 1967, e ganharam um filme para cinema, em 2005. A produção se chamou Les Chevaliers du Ciel e foi dirigida por Gérard Pires, tendo Benoît Magimel e Clovis Cornillac como protagonistas. Em Portugal, Tanguy e Laverdure já tiveram exemplares publicados pelas editoras Íbis e Meribérica. Por enquanto, este volume não tem previsão de ser traduzido para o português. Seu preço gira em torno de 11,40 €. Trata-se de uma narrativa perfeita para quem gosta de aviação, velocidade e muitas emoções. A seguir, veja uma das pranchas desta HQ e sua capa original.
Por PH.